sexta-feira, 25 de maio de 2007

Fátima - 19 de Maio de 2007

O fim-de-semana de 19-20 de Maio, foi dedicado ao encontro anual da ARM (Associação Regina Mundi) que congrega os antigos alunos da Sociedade Missionária Portuguesa, em que eu me incluo.

As reuniões de sábado ocorreram no Seminário de S. Francisco Xavier em Fátima localizado no alto os Moinhos, lugar que não foi fácil encontrar. Certamente que quem organizou o evento conhece bem os caminhos, mas quem lá vai pela primeira vez tem muita dificuldade. Um croquis orientador teria sido de grande utilidade. Perguntávamos pelo Seminário de S. Francisco Xavier e ninguém o conhecia. Vagamente alguém nos disse onde moravam os Missionários da Boa Nova. Mas lá o prédio, na Rua de Santa Clara, com o logo dos Missionários da Boa Nova bem visível, estava fechado, completamente silencioso. Num convento em frente indicaram-nos o alto dos Moinhos e lá chegámos após algumas hesitações.

Nota: O Seminário de S. Francisco Xavier substituiu o seminário das missões que funcionou no Convento de Cristo em Tomar de 1921 a 1992.

A tarde de sábado foi curta para rever os amigos e participar nas actividades associativas. Emocionei-me ao ouvir o P. JMG, missionário a tempo inteiro em Moçambique, falar das suas experiências.

À noite fomos sentir a paz do Santuário. Em sinal de agradecimento deixei a queimar três grandes velas:

- A primeira, pela minha filha B que recentemente teve um problema de saúde sério em si, mas que à distância de Lisboa a Buenos Aires me pareceu do tamanho dos Himalaias. Felizmente que foi ultrapassado e ela já está a retomar a sua vida normal;

- A segunda, por um dos meus irmãos que, há já alguns anos, teve um problema cardiovascular muitíssimo sério e que agora respira juventude;

- A terceira, por um meu Amigo que vive em Hong Kong e que, há poucos anos, foi contaminado com a SARS (Severe Acute Respiratory Syndrome), doença quase sempre fatal. Ele foi dos poucos que experimentou o milagre de sobreviver a tão terrível flagelo. Hoje faz uma vida extremamente activa dando a ideia de que tem medo que o tempo lhe venha a faltar já amanhã para tudo o que ainda deseja fazer.

Nas três situações, os meus sentimentos superaram tudo o que era real e atingiram grande força, procurando recursos para além do possível, só imagináveis no sobrenatural. Nesse domínio, a minha fada da sorte a quem, nos três casos referidos, recorri foi a Virgem Maria / Senhora da Conceição / Senhora de Fátima… Agora os círios ficaram lá a arder… O meu muito modesto sinal de agradecimento.

1 comentário:

Billy disse...

Felizmente parece que os Himalaias estão conquistados e cada dia mais longínquos e agora o que se perspectiva é a bonança depois da tempestade.

Mas a distância custou...