quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O ESTRANHO CASO DA INSTALAÇÃO DO MEO

Num post anterior descrevi as situações anormais ocorridas com a instalação do MEO na minha casa, que me levaram a concluir que elas, as bruxas, existem.

Hoje quero demonstrar que não só existem como são muito poderosas e influentes no dia a dia da PT.

Não vou aqui falar da história que o semanário Sol relatou, na edição do passado dia 5 de Fevereiro, aliás numa linguagem aparentemente silogística, sobre o caso da utilização da PT para dominar a rebeldia da TVI. Esse é um assunto demasiado importante que merece ser discutido noutros fóruns.

Aqui vou falar apenas de uma coisa banalíssima que é a relação de uma empresa com um cliente.

É que já passou mais de um mês sobre a trapalhada da instalação do MEO na minha casa, em 30 de Dezembro, em que me baralharam os números de telefone. De dois que tinha passei a poder utilizar apenas um. No entanto, por força das bruxas, a factura veio com a conta de três: um 21.... de Lisboa, um 275...... (Fundão) e um 275 .... (Lisboa).

Desde o dia da instalação, eu próprio, amigos e familiares, fizemos inúmeras reclamações pelos canais da PT acessíveis para o efeito. Mandei uma carta registada com aviso de recepção para a Direcção de Clientes. Usei o email para reclamar. Ouvi respostas como “agora não posso dar informações porque o sistema está em baixo”, “deve ter feito algum desvio de linha” “não sabemos o que se terá passado”.

Durante mais de uma mês não mereci da PT uma palavra sequer ou um simples sinal de que tencionavam resolver o meu problema.

Só anteontem, dia 9 de Fevereiro, é que apareceu um funcionário da Companhia que concluiu que o número de telefone 21.... estava na rede cobre que chegava ao prédio onde habito. Só que, coitada, deixou de ter força para ultrapassar a porta de entrada. E porque que linha estava viva, quando a chamavam ela dava sinal disso e encaminhava o telefonema para a caixa de voicemail.

Do meu número 275... no Fundão, nem rastos. No entanto este número, em Lisboa, está a ligar-me ao exterior.

A vinda do Senhor da PT teve um efeito imediato. As bruxas deviam estar à espreita e arranjaram a maneira de baralhar ainda mais o assunto. E agora quando se liga o meu número 21.... a resposta da operadora da PT é que “Este número não se encontra atribuído.” No entanto a factura traz 15,192 euros pelo aluguer da linha respectiva no mês de Janeiro.

Pressionam-nos para se aderir ao MEO e depois chegam dois senhores apressados que instalam o sistema deixando a box no sítio que mais lhes convém e menos trabalho lhes pode dar e os números de telefone baralhados. No meu caso, deixaram-na na cozinha, alegando que não é sua função fazer furos nas paredes ou pesquisar nos tubos por andam enfiadas as antenas.

As coisas não andam bem na PT. De facto, não compreendo como é que, no período de um mês e nove dias, não houve uma palavra de atenção para um cliente de há mais de 40 anos, que, em todo esse período, nunca faltou ao pagamento de uma factura.

Isto é uma falta de respeito e, mais do que isso, é uma humilhação. Admito que só pode ser obra das bruxas, pois a PT não seria capaz de um desrespeito desses.

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