O programa do dia 1 de maio prometia, não só
pelos lugares que iríamos
visitar, mas também
por ser o último
dia completo na Terra Santa.
Acordar no Royal Rimonim Hotel, abrir a janela num andar
superior e ver o Mar Morto, era um privilégio
que queria viver com intensidade. Por isso detive-me por alguns minutos na
varanda, para sentir o cheiro da aragem seca e salgada e ver as cores da
paisagem envolvente.
Com o zoom da máquina
procurei descobrir o que estava do lado de lá
do imenso lago, já
terras da Jordânia.
Pelo que vi no guia (livro), Sodoma, essa cidade bíblica, devia situar-se por ali. Penso que a cidade que consegui vislumbrar é Bab ed-Dra. Os
arqueólogos
consideram que foi lá
que se situou Sodoma, cidade bíblica
arrasada com fogo e enxofre (Génises
18 e 19), devido aos seus maus costumes. Na nossa cultura esta cidade
eternizou-se com a palavra sodomia e derivadas. Também Gomorra deve estar por ali perto.
Outros entendem que essa mítica
cidade se situava no Monte Sodoma, que conserva o nome até aos nossos dias e
que se situa em território
israelita, bastante perto de Ein Bokek.
Depois de ver bem a paisagem, descemos para irmos novamente
experimentar as águas
do Mar Morto. Dizem que são
medicinais e que fazem bem a muitas maleitas. Pelo sim e pelo não, fui aproveitar
mais essa oportunidade, convencido de que até
podem prevenir maleitas futuras.
A experiência
do dia anterior foi muito útil
para evitar que os olhos fossem salpicados. Uma simpática companheira de viagem, que se
juntou a nós,
ofereceu-se para filmar e fotografar o nosso banho. Depois fez-nos companhia no relaxamento ao
sol.
Assim, a visita à
praia e ao Mar não
foi demorada. A saída
do hotel estava marcada para o meio da manhã
e, por isso, deu só
para ir à água
molhar o corpo por uns instantes para tirar proveito dos efeitos terapêuticos. Depois fizemos uma passagem pela piscina e
ainda deu tempo para darmos umas braçadas
e sentir a frescura das quedas de água
que estão num
dos extremos. A piscina é
muito ampla e bonita, em forma de oito, com uma argola maior do que a
outra. A ligação
entre as duas argolas é
feita por uma pequena ponte arqueada.
Depois do banho na piscina foi uma correria. Subida ao quarto,
banhos e arranjos, fecho das malas que teríamos
de deixar disponíveis
para recolha à porta
do quarto.
À hora
marcada pelos guias, estávamos
disponíveis no
lobby do hotel para retomarmos o autocarro e a nossa viagem.
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